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Tecnologia é cultura

Campina, Grande Cultura

A Rainha da Borborema é presenteada com Museu onde visitantes fazem viagem "tecnológica" no tempo.


Rayane Brito e Fernanda Bomfim


    Museu Digital de Campina Grande. Foto: Rayane Brito


A cidade de Campina tem grandeza até no nome. Mas isso não é nenhuma novidade. Além de grande, Campina é moderna, inovadora e faz com que a cultura esteja presente em tudo, até mesmo em algo totalmente tecnológico. A cidade que realiza O Maior São João do Mundo ganha agora o primeiro Museu Digital do estado da Paraíba.

Inaugurado em sete de novembro às margens do Açude Velho – cartão postal da cidade - o Museu Digital permite aos visitantes um passeio virtual pela história da Rainha da Borborema. Instalado no primeiro andar do monumento em homenagem ao sesquicentenário de Campina Grande, o museu conta com vários equipamentos tecnológicos que, de forma interativa, retratam a história e a cultura da cidade.

Toda a estrutura interna é feita com o que há de mais novo no mercado da tecnologia: Telões em vídeowall, mapa digital, óculos com filme em realidade virtual e espaço selfie são alguns dos mecanismos dispostos no museu. Além destes, o espaço ainda conta com karaokê com músicas de Campina Grande, espaço para exposições itinerantes, jogos interativos, tablets que contam a histórias e uma sala com tela de projeção de 9 metros. “Nós vimos a possibilidade de mostrar a cultura daqui de uma forma extremamente inusitada, inovadora e tecnológica”, explicou Katarina Leite, gerente executiva de cultura do SESI e do Museu Digital. 


    Katarina Leite, gerente executiva de cultura e Museu Digital. Foto: Rayane Brito

 Recordar hoje é meu tema”

Logo na entrada do museu, um corredor com dois telões laterais leva o visitante à primeira viagem no tempo. O filme “Tropel” chama a atenção por contar a história de Campina desde a chegada dos tropeiros até os dias atuais. Preocupados em contar além da história econômica, política e social de Campina Grande, é importante ressaltar que ao longo de todos os dispositivos distribuídos no museu a presença da cultura e a relação com o povo campinense é constantemente demonstrada, seja do vídeo em 360º feito com uma quadrilha junina na Pirâmide do Parque do Povo, ou até mesmo na projeção do “Campina Grande Acolhedora”, onde pessoas que não são da cidade vieram morar e de alguma forma contribuíram para o desenvolvimento e para a história da cidade. 

“A gente pretende que a cultura seja difundida de todas as formas e esse projeto mostra que a tecnologia além de estar presente em outras áreas, está também na área cultural e isso pra gente é muito importante”, destaca Katarina que agracia o projeto que conta a história de Campina Grande de forma totalmente digital, mas com ênfase na cultura que a cidade oferece.

    Primeiro corredor do museu com projeção do filme "Tropel". Foto: Rayane Brito

“Foi grande por eles”

Através de um acordo firmado entre a Prefeitura Municipal de Campina Grande e o SESI/PB, a administração e a instalação do museu ficaram sob a responsabilidade do SESI, em forma de comodato por 30 anos. “A proposta do museu partiu de uma conversa entre o Presidente da Federação das Indústrias Francisco Gadelha e o prefeito Romero Rodrigues. Romero viu a necessidade de entregar a uma empresa privada para que ela pudesse administrar e gerenciar o monumento e o presidente da federação sentiu a necessidade de ocupar este espaço de uma forma mais proveitosa para a sociedade, para a indústria e o público em geral. Logo então surgiu à ideia de instalar o museu digital pensando na tecnologia na cultura e na educação”, disse a gerente Katarina Leite. O monumento que custou 1,3 milhão custeado pelos cofres públicos municipais agora recebe um investimento final de quase 1,2 milhão com as instalações do museu digital.



    Francisco Gadelha, como um dos homenageados do "Campin Grande Acolhedora. Foto: Rayane Brito


“Riqueza da terra que tanto se expande”


O museu está aberto todos os dias para o público em geral. O investimento para conhecer o espaço fica por R$ 5 e R$10. Excursões com estudantes da rede pública de ensino são gratuitas. O professor e historiador Evangley de Queiroz esteve no Museu e confirmou a importância das instalações para a preservação da história da cidade e para a difusão da cultura local de forma educativa." É um espaço muito importante pela os visitantes. Aqui os alunos podem aprender sobre a história cultural da cidade de forma lúdica, diferente do que é dado na sala de aula e isso é relevante para a educação", ressalta Evangley, que pretende levar seus alunos para conhecer o museu.


    Evangley experimentando o sensorial do vídeo Campina 360º. Foto: Rayane Brito

O professor interagindo com os tablets da mostra "Signos do Moderno". Foto: Rayane Brito



A seguir, a gerente Katarina Leite convida você para conhecer o Museu Digital. Confira:















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